Os pontos mais altos da Serra do Gerês tornam-se durante as noites de Verão óptimos locais de observação do céu. Três horas depois do pôr-do-sol ainda existia uma ténue luz residual que, embora pouco visível permitia algumas longas exposições interessantes.
No final do mês de Agosto, arranquei rumo ao Gerês desta vez com a companhia do amigo e companheiro de fotografia Rúben Neves e já com o amigo de longa data e também companheiro de fotografia Nuno Valverde, à nossa espera em Vieira do Minho.
Eu e Nuno Valverde, em virtude das nossas raízes na região, já conhecíamos com alguma profundidade os pontos de maior interesse fotográfico, pelo que desta vez optámos por arriscar um pouco mais nos trajectos pelo nível de dificuldade dos mesmos (o Rúben que o diga...).
No primeiro dia, depois de uma manhã nas margens do rio Homem (ver entrada anterior no blog) seguimos até ao interior da serra do Gerês, mais concretamente na freguesia da Ermida e exploramos as cascatas que se formam ao longo do rio Arado devido ao relevo acentuado.
Na segunda imagem podemos ter uma melhor percepção da dimensão da cascata por comparação com Nuno Valverde.
O rio Acquacheta é conhecido por ter sido citado por Dante na sua obra "A Divina Comédia", localiza-se na região de Emília-Romanha perto de San Benedetto in Alpe.
Depois de 4,5 km através de um trilho através da floresta chegamos ao ponto mais distinto deste rio que é a sua cascata mais alta (segunda fotografia) infelizmente esta estava praticamente seca por ser Verão, no entanto entanto continua a ser um ponto a visitar em quaisquer circunstancias.
Foreste Casentinesi, Monte Falterona e Campigna é um parque nacional em Itália. O Paque foi instituído em 1993, possui uma áre de cerca de 365 quilómetros quadrados e localiza-se entre as regiões da Toscana e Emilia-Romagna.
Passei apenas um dia e meio no parque mas mesmo assim, e em tão pouco tempo, foi-me possível observar algumas das suas paisagens características de arenitos e sulcos estratificados e ricas em espécies arbóreas naturais destes climas mediterrânicos.
Esta é sem dúvida uma região ao qual voltarei e lhe dedicarei mais tempo.
Na última noite na ilha, em jeito de despedida, fui brindado com um pôr-do-sol que me proporcionou uns momentos muito agradáveis. Nada faria mais sentido do que terminar esta série de fotografias com esta foto.
No maciço de Gennargentu, em pleno Parque Nacional, nasce o rio Flumendosa, o segundo maior rio da ilha e que dá origem ao lago do Alto Flumendosa. Actualmente existem duas barragens que ampliaram a dimensão do lago original.
O lago é alimentado por vários ribeiros que no Verão chegam a secar, mas voltam a ganhar dimensão a partir do Outono, quando as chuvas características do clima Mediterrânico retornam.
Na costa leste da ilha localiza-se o Parque Nacional do Golfo de Orosei e de Gennargentu. A região de Gennargentu, mais no interior, é caracterizada por zonas montanhosas essencialmente constituídas por xisto, sendo que se localizam aqui algumas das montanhas mais elevadas da ilha como La Punta Marmora com a altitude máxima de 1834 metros.
A costa na região norte da ilha é formada sobretudo por falésias de rocha vulcânica o que dá um aspecto muito característico e recorda as origens vulcânicas da ilha.
Na costa Noroeste e Oeste o mar é bastante agitado e as falésias são habitualmente atingidas por enormes vagas, contrariamente ao que acontece na costa Este onde as ondas são praticamente inexistentes.
Durante duas semanas tive a oportunidade de conhecer algumas das maravilhas naturais que Itália tem para oferecer. Comecei pela Sardenha, uma ilha do Mediterrâneo conhecida e procurada pela sua costa. Esta fotografia foi registada na praia de Sao Nicolao na região de Carbónia, sudoeste da ilha.
Nada como acabar uma série de fotografias do Parque Nacional da Peneda-Gerês, com fotografias da cascata de Cela de Cavalos. Este local tornou-se nos últimos anos um dos meus favoritos do Parque, acredito que as imagens mostrem um pouco do porquê.
Nas próximas semanas estarei em Itália, onde aproveitarei para visitar alguns dos seus locais "em estado natural"...
Regressei ao rio Homem, na Serra amarela no mês de Junho. Nesta época do ano, ao contrário do que seria de esperar os ribeiros da serra continuam com um caudal considerável e que assim continuam a alimentar o rio Homem ao longo do vale. No final do mês de Agosto deverei voltar a este local e registar as mudanças destas paisagens. Ver rio Homem no Inverno.
O rio Toco é um dos muitos rios que que atravessam a serra do Gerês. O rio literalmente "rasga" as montanhas e vai ganhando velocidade ao passar pelas rochas graníticas que compõem a paisagem dos vales. Nos poços que se vão formando podemos ver cores que são o reflexo do estado natural em que se encontra. Antes do final do verão ainda voltarei a este rio explorar mais um pouco daquilo que ele tem para oferecer.
Numa das minhas regulares incursões pela serra do Gerês encontrei este grilo-dos-arbustos. Estes são muito comuns na serra e são denunciados pelo ruído caraterístico e fácil de identificar, mas mesmo assim não são fáceis de encontrar.
Depois de uma tarde na serra de Sintra terminei a tarde, com o meu amigo e companheiro de fotografia Nuno Valverde, no cabo da Roca e a descer por caminhos sinuosos em direcção de uma das praias mais conhecidas dos fotógrafos nacionais, a praia da Ursa.
Na serra do Gerês, no interior do Parque Nacional da Peneda-Gerês, encontramos uma das cascatas mais conhecidas do nosso país, a cascata do Arado. No entanto, se continuarmos a subir o rio continuaremos a ser brindados com cenários, no mínimo, paradisíacos.
Este post é a sequência do anterior de Andorra e Pirinéus Catalães.
Recordo que a viagem foi realizada na Primavera, mas como é possível de observar nestes picos a mais de 2500 metros continuava nevar de forma rigorosa.
Aranha-de-labirinto (Agelena labyrinthica)
Habitualmente encontramos esta espécie no centro da uma teia semelhante a um manto, acima do nível do solo até a um metro. No centro existe um afunilamento de onde a aranha emerge sempre que uma presa é apanhada na teia.
Embora oficialmente já fosse Primavera, nos Pirenéus acima dos 2000 metros de altitude continuava a ser Inverno. Nestes fotografias podemos observar a folhagem características desta região, uma das inúmeras cascatas alimentadas pelas águas do degelo e um vale glaciar com vista para um pico ainda coberto de neve.
